A trajetória do jovem, historicamente, se destaca em duas circunstâncias antagônicas. Ou ele afirma as necessidades e valores conservadores que aí estão, ou ele simplesmente foge a ordem social vigente e gera ruptura. Sempre que se quer conservar ou mudar alguma coisa o jovem é acionado como um amplificador de força por dispor de um excedente temporal.
Na primeira metade do século XX, numa época em que a Europa dava os primeiros passos para tornar-se uma sociedade pós-cristã, um intelectual de grosso calibre, cansado do cinismo reinante e do fascínio despertado por novas idéias, resgata o núcleo da fé cristã como arcabouço suficiente para dar sentido a existência humana. Dono de uma pena arguta, sutil e envolvente, Gilbert Keith Chesterton deixou marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Hemingway, Borges, García Marques e T. S. Elliot. Como se não bastasse, seus textos influenciaram decisivamente líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).
Creio que sim.
Inclusive, talvez a facilidade de poder entrar em contato mais rapidamente com outros intelectuais enriqueceria bastante suas palavras.
Além disso, apesar de não conhece-lo, a forma como foi descrita sua prosa, crítica de um cinismo reinante e da hipocrisia das pessoas soaria bastante atual. O que diferencia o clássico do grudado ao contemporâneo [uso a palavra para definir, cultura ligada ao tempo em que foi aplicada] é a atemporalidade.
[]s.
Lucio Flausino
Fico chocado com a atualidade das ideis do Magno Chesterton, e ainda fico mais chocado com a falta de conhecimento em Chesterton
uma frase dele o resume “Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se sintam grandes.”